domingo, 8 de maio de 2011

ANDROPAUSA
















Conhecida entre os especialistas como DAEM (Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino), a Andropausa  é um distúrbio ocasionado pela diminuição da produção de Testosterona (hormônio sexual masculino).O envelhecimento natural provoca a queda do hormônio masculino sendo natural, contudo quando a queda da produção de Testosterona é mais acentuada maior de 1% ao ano e diminui os níveis de funcionamento do organismo tanto psicológico e corporal, apresentando sintomas específicos, pode ser diagnosticado como Andropausa.


O distúrbio pode ser diagnosticado através de:
-Teste de sangue (que mede a quantidade de testosterona);
-Espermograma (que quantifica a produção de espermatozóides);
-Densitometria (verificação da osteoporose);
-Exame do toque;
-Ecografia da próstata e abdome.


  Sintomas
 Vão desde a depressão e nervosismo até a queda de cabelo, incluindo ainda a baixa de auto-estima, alterações de humor, irritabilidade, perda de massa muscular e vigor  físico, aumento da gordura corporal, diminuição da densidade óssea, diminuição da libido, insônia, cansaço fácil, perda de concentração e de memória, entre outros.

  A Andropausa pode ser tratada das seguintes maneiras:  
1- Reposição Hormonal- Existem várias formas de ser feita: comprimidos por via oral, adesivos para a pele, e injeção intramuscular. Causa o retardo da osteoporose, melhora o desempenho sexual, os distúrbios neurológicos e a qualidade de vida.
 2- Medicamentos – Servem para tratar diretamente os sintomas como a impotência sexual, a depressão, entre outros.               
3- Alimentação - A dieta deve ser composta de alimentos com maior teor de sais e vitaminas (legumes, verduras e frutas), e deve haver diminuição da gordura e do açúcar.

HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS

Esses hormônios são produzidos pelos testiculos e por esse motivo são denominados andrógenos. O mais importante deles é a testosterona, responsável pelo desenvolvimento das características masculinas.

à Testosterona antes do nascimento: Durante a sétima semana de vida embrionária a testosterona já começa a ser produzida pelos testículos, estimula no feto o desenvolvimento do pênis, bolsa escrotal ao mesmo tempo inibindo a formação de órgãos sexuais femininos.
à Testosterona na Puberdade: Quando os meninos alcançam a puberdade, sua produção de testosterona aumenta e o gasto do hormônio também. Características Androgênicas incluem o crescimento dos órgãos reprodutores e o desenvolvimento de caracteres secundários (pêlos). Efeitos anabólicos incluem espessamento das cordas vocais, aumento da massa e da força muscular, aumento da libido, atua na produção de espermatozóides, diminuição da gordura corporal e ajuda no desenvolvimento da próstata.
à Testosterona na Vida Adulta: Quando a maturidade é atingida, o nível circulante do hormônio flutua regularmente, segue um ciclo diário e sazonal. O homem adulto produz cerca de 7 mg diariamente do hormônio.
à Testosterona na Terceira Idade: Na medida em que o homem envelhece os níveis desse hormônio vão progressivamente diminuindo, quando ultrapassamos os 40 anos a produção diminui cerca de 1% ao ano.

A produção acontece da seguinte forma:
1.      A hipófise libera os hormônios luteinizantes (LH) e o folículo estimulante (FSH).
2.      No testículo o LH atua na célula de Leydig estimulando a produção de Testosterona.
3.      O colesterol nas glândulas responsáveis por sua produção,  sofre reações até virar a Testosterona.
4.      A Testosterona estimula a produção de espermatozóides nas células de Sertoli e o hormônio FSH controla a nutrição deles.


* O uso de medicamentos, obesidade, doenças hepáticas renais e em glândulas, diabetes, depressão e tabagismo são alguns dos fatores que interferem na produção de testosterona.

OBJETIVO

O Blog Saúde do Homem tem como objetivo facilitar e ampliar o conhecimento da população a respeito de doenças relacionadas ao sexo masculino, pois sabemos  que a falta de informação e o preconceito, são as barreiras que levam às complicações de doenças que poderiam ter sido tratadas. Na maioria das vezes, os homens recorrem aos serviços de saúde apenas quando a doença está mais avançada. Pesquisas do IBGE afirmam que eles vivem em média, sete anos menos do que as mulheres e ainda segundo o Ministério da Saúde a cada três adultos que morrem no Brasil, aproximadamente dois são homens. Justificamos então a criação do Blog na vontade que temos de esclarecer e conscientizar os homens de nosso País.